Postado em 11/01/2019 | Compartilhar com


Tecnologia que vem do alto
O método consiste no acompanhamento das lavouras através de visualização constante e imagens capturadas por Vant


Lavouras de café de 27 fazendas do Sul de Minas começam a ser monitoradas por meio de uma ferramenta que utiliza os Voos de Aviões não Tripulados (Vant).  Essa técnica já é empregada com sucesso em plantios de cana-de-açúcar e cereais, porém, no cafeeiro, ainda é uma novidade.

A nova tecnologia, contudo, está aterrissando também no Sul de Minas e foi a pauta de uma reunião nesta semana na Minasul.  O encontro reuniu os parceiros do projeto, Fundação Procafé, Élio, Valid e Agrotopus. Contou ainda com a presença de representantes do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil) e da Emater/MG, como expectadores.

Juntos, eles buscam solidificar o projeto chamado Diagnóstico da Produtividade por Imagem. O método consiste no acompanhamento das lavouras através de visualização constante e imagens capturadas por Vant.

Este “olhar” que se projeta do alto tem um horizonte amplo e poderá abastecer de forma muito mais precisa o software que condensa todas as informações das lavouras. Tecnologia que se projeta nos mapas precisos, com apontamentos exatos de itens como fotossíntese e outras características do cafeeiro da região. Tudo é capturado e fica armazenados para futuros diagnósticos e acompanhamentos.

O banco de dados, mais as informações fornecidas pelos donos das propriedades e trabalhadores, deve resultar em uma ferramenta capaz de diagnosticar a lavoura.  Todas as etapas foram apresentadas aos participantes da reunião com a demonstração das primeiras imagens coletadas recentemente, em voos realizados em 27 propriedades, de 13 produtores diferentes.

De acordo com a assistente administrativo Viviane Bartelega, os voos foram feitos em propriedades com características muito diferentes, justamente para permitir mais riqueza de detalhes e a elaboração de um software muito mais completo e inteligente.

Estas propriedades, grandes e pequenas, ficam em quatro regiões distintas, escolhidas para a compor o mapa de peculiaridades. “Algumas estão na região do Alto da Mantiqueira, outras no Campos das Vertentes. Serão elas as responsáveis por fornecer os primeiros materiais”

O objetivo é que, em um futuro próximo, essas lavouras e seus proprietários recebam assistência técnica muito mais eficiente e rápida por meio do cruzamento de dessas informações.

Durante o encontro ainda foi apresentado aos participantes os primeiros testes feitos na nova Estação Meteorológica, construída pela empresa Élio, na cidade de Varginha/MG, e que também deverá auxiliar no fomento de informações.

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